Pesquisa qualitativa em subjetividade
DOI:
https://doi.org/10.5027/psicoperspectivas-Vol15-Issue1-fulltext-841Palavras-chave:
paradigma qualitativo, subjetividade, pesquisa qualitativa, editorialResumo
O Paradigma Qualitativo, que começa seu desenvolvimento nas áreas de sociologia e educação, exibe uma ruptura epistemológica e política com o paradigma positivista quando não aceita as formulações de valor universal, a-histórica e não localizada. Este paradigma surge não apenas como o reverso da moeda na interpretação da realidade, mas de fato convida-nos a adoptar um outro ponto de vista paradigmático. Sob esta nova forma, as distinções dentro/fora, saudável/ doente, normal/patologico, perde toda validade. Não é mais possível pensar em alguém e fora dele, um mundo. Não há distância entre o homem e o mundo: somos o mundo. Não é mais possível pensar em normalidade e patologia, pois não há uma regra de medição, que é capaz de capturar a natureza humana. O que existe, como aponta Canguilhem (1985), é um "construir normalidade", que estando naturalizada, impõe-se como força organizadora e governadora de corpos. No cenário do paradigma mecanicista ainda muito saudável e vital, vale a pena refletir quanto às aportaciones do paradigma qualitativo às Ciencias Sociais e, em particular, e aquele das metodologías qualitativas à Psicologia. Isto é precisamente o desafío aceite nesta Seção Temática denominada "Pesquisa qualitativa em subjetividade".Downloads
Publicado
2016-03-31
Como Citar
Psicoperspectivas, R. (2016). Pesquisa qualitativa em subjetividade. Psicoperspectivas, 15(1), 1-4. https://doi.org/10.5027/psicoperspectivas-Vol15-Issue1-fulltext-841
Edição
Seção
Editorial
Licença
O(Os)/A(As) autores concedem licença exclusiva e sem limite de tempo para primeira publicação na Revista Psicoperspectivas. Individuo y Sociedad, editada com o respaldo da Escuela de Psicología da Pontificia Universidad Católica de Valparaíso (Chile).
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