Masculinidades hegemônicas sob o olhar infantil
DOI:
https://doi.org/10.5027/psicoperspectivas-Vol21-Issue2-fulltext-2511Palavras-chave:
educação, infância, gênero, masculinidade, sexualidadeResumo
As formas como se distribuem as relações de gênero na sociedade começam na infância e as crianças não recebem de forma passiva os estereótipos de sexo e gênero. Elas operam sobre estas diferenciações que são feitas desde a sua socialização primária. As instituições escolares, em diálogo com as próprias unidades domésticas, e através de suas regras, são importantes ferramentas para a construção das conformações identitárias de sexo genéricas das crianças. Estas instituições, geralmente, canalizam representações hegemônicas sobre diferentes dimensões socioculturais às quais as ideias predominantes sobre gênero e sexo também alcançam. Assim, neste trabalho, examinamos como alunos, autoidentificados e identificados pelos outros como “meninos” e respondem à pergunta: “O que é ser menino?”, através dos próprios desenhos. Concluímos que resulta relevante que as crianças sejam incentivadas a refletir sobre o modelo tradicional de masculinidade. Este primeiro relevamento, parte de uma pesquisa em andamento, indica que é positivo que as crianças reflexionem além dos discursos naturalizados e reproduzidos acriticamente treinando a própria refletividade sobre a sexualidade e o gênero, mas também se empoderando como sujeitos questionadores e reflexivos.Publicado
2022-06-06
Como Citar
Esper, M., Fernández Unsain, R., & Figari, C. (2022). Masculinidades hegemônicas sob o olhar infantil. Psicoperspectivas, 21(2). https://doi.org/10.5027/psicoperspectivas-Vol21-Issue2-fulltext-2511
Edição
Seção
Artigos de Pesquisa
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